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Showing posts from May, 2010
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Para abrir a concha, basta um beijo no pescoço...e tudo será pérola...no fundo do mar entre as pernas... (RaiBlue)
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É sob esse céu in_terno que eu te a_guardo, lá onde há muitas gavetas e suas chaves relativas ao tempo.Ainda há, numa das últimas, uma menina que chora esperando o amor materno. Nas outras,mais próximas das estrelas, existe uma mulher que ama, dizem que de forma estranha, feito uma puta que entrega seu corpo, não por dinheiro, mas por puro prazer, mesmo sabendo que raramente será amada.Não importa.Aprendi cedo que o amor romântico só em sessão da tarde, baby, prefiro mesmo é um bom corujão da madrugada!Eros despertou-me com um beijo na boca, dias depois de eu ter quase desistido de qualquer con_tato, e sua língua afi(n)ou a minha, hoje só quero falar das coisas que ardem(sem doer!).Camões?...é, ando lendo tudo por aí, devorando, seria melhor! Após ter sangrado muito, o coração conseguiu se separar do corpo, e, para minha grande surpresa, não morri.Pelo contrário, comecei a viver, sim, pois antes sofria...E eu não quero essa vida que é sinônimo de sofrimento. Hoje de...
... é morte bem morrida a fome púbica dessa pudica vida que tenta driblar o prazer que lubrifica o se(i)xo nascente de alvoradas enquanto os cílios da noite se encharcam de ó_cio e na lúbrica mata o galo canta e a gala vem em ondas amas? ou tudo é cama e a senha assanha a sanha do condor e arranha o amor esse gato de olhos negros (trai_dor?) a pular pelos becos dentro da lúbrica mata...? (RaiBlue)
Cochilas nas coxias da memória? Não! Me despertas com  tua língua Em minhas  coxas Gotejo em tua boca A vida em febre Engoles minha convulsão Deliragem... Tudo à beira Só eu toda viagem Mania de ser inteira Quando o tempo é  quase... (RaiBlue)

Água-viva

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Eu nietzscheando a vida vacilo entre um Deus que está morto e um outro que me habita e é nos acordes da noite quando a cidade cochila que eu acordo e sem acordos comigo me torno pássaro, tigre, bicho e salto do alto de minha dúvida e já não importa o que em mim é certeza nem sei se eu mesma existo se  não fosse o siso a morder-me a língua e quando sangro palavras me sinto água-viva           e me arde na pele todo mar que bombeia o coração da noite... o negócio é correr o risco de ser onda arrebentação no cais do caos quiçá do outro lado haja um rio com verdes prados e um navegar calmo dos meus olhos-enseadas deixando a ressaca no fundo do oceano do tempo... (RaiBlue)

Litorânea...

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Eu,nau Náufraga de tuas ondas Fragância...ânsa,ânsia,ânsia Fragata Gata Ata meu pulo ao teu Mergulha-me E tudo será enseada de miados Nos meados das noites fel(l)inas Femininas nos corpos que ardem estrelas Como reter o céu que se desmancha No mar que nossas línguas remam? Sal vivo Salivas Na vulva D(h)á_ vida Falo entre pétalas Põe_cio Na poesia Me rima Com teu verso livre E grita Di(a)gita Na mucosa Rosas cálidas De um outono Novinho Em folhas molhadas Dos va_pores Da e_terna Madrugada de nossas bocas... (RaiBlue) visualizar o recado inteiro recolher recado

He(a)morra(n)gia...

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Talvez fosse Talvez fósseis Talvez fuzis Quem se atreveria a escavar o amor? Tão subterrâneo TAO demais ao nosso coração faminto Não o alcançamos Sem sujar as unhas de sangue Terra vermelha Ácido céu a corroer estrelas Da noite mais escura Verti_ca(os)l Ao saltar como gato Dos meus olhos para dentro Sete vidas O amor suicida e reencarna Ferida que não fecha Vôo de veia aberta Tiro pela culatra... (RaiBlue)

Perdição

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Dos vãos do teu corpo Em vão procuro saída Vão-se todos os meus argumentos Não vejo nenhuma pista (RaiBlue)

Esferas nuas

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A noite lambe minha carne E tudo em mim quer devorar Carnívora a língua rasga o zíper Dessa distância espremida Entre o meu corpo e o teu Ateus meus olhos não te vêem Deus Mas um pedaço de mim que me falta A veia a via por onde a vida passa Fálica avenida desse escuro suicida Viés da costura de minha pele [eu que sou tão camaleoa] Moras no transe de minha epiderme Trance psicodélico de esferas nuas Somos orbitais que se encaixam Na órbita dos corpos ar_riscando uma trilha No véu da madrugada maya ou poesia Sonoros ruídos da noite se esvaindo Gemidos despertando o dia.... (Raiblue)

Tchaikov_Sky Blue...

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Sorvo-te todo o azuláctea Quando a madrugada rasga a alma Bêbadas palavras me calam [Falo penetrando a carne entre_linhas] Escrevo silêncios que gritam e devoram Solto meu bicho no escuro ama!! [Sem diálogo apenas faro] Tua pele tatuada nas sílabas suadas  A contração do meu ventre na pulsação da palavra     A contradição que me despe da perfeição estagnaria  Uma ária fertiliza o útero da noite!  [Seixos de luz atravessando minha caverna]      A_fetos na hemorragia das  vias incertas  [ veias abertas] Não há como estancar as marés das artérias Somos dois barcos naufragando no vermelho!  [Transfundimo_(nus)] E um rugido do animal que não domaram Borbulha na superfície do poema [nossa pele sangrando mar...] (RaiBlue) 

Delírio

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Pode parecer delírio mas... Nem quero mais ter minha vida de volta Antes de te conhecer fui lúcido Agora falo sozinho olhando para o vazio Só pra ter a certeza que ninguém me ouve... Falo das minhas verdades inteiras, que te conto às metades Falo de amor aos pedaços, para que juntes as partes do todo Digo que no meu peito cabe você, nosso amor e muitas outras coisas Coisas essas que não precisas saber... Por isso te desenho um mundo sutil com meus versos Te sufocaria se despejasse todo este sentimento que me transborda Então te regurgito gotas neste louco poema Onde te escondo em cada entrelinha Para poder te resgatar com os olhos... Com a intensidade e velocidade de um desespero Posso parecer frio, mas é que amo com a calma da alma É difícil me compreender, quando o que eu mais quero é te fazer feliz Agora eis me aqui, o mais feliz dos homens... Com medo de ter me perdido no caminho... E ser o único feliz da nossa história Vivem presos no meu c...