Sorvo-te todo o azuláctea
Quando a madrugada rasga a alma
Bêbadas palavras me calam
[Falo penetrando a carne entre_linhas]
Escrevo silêncios que gritam e devoram
Solto meu bicho no escuro ama!!
[Sem diálogo apenas faro]
Tua pele tatuada nas sílabas suadas
A contração do meu ventre na pulsação da palavra
A contradição que me despe da perfeição estagnaria
Uma ária fertiliza o útero da noite!
[Seixos de luz atravessando minha caverna]
A_fetos na hemorragia das vias incertas [ veias abertas]
Não há como estancar as marés das artérias
Somos dois barcos naufragando no vermelho!
[Transfundimo_(nus)]
E um rugido do animal que não domaram
Borbulha na superfície do poema
[nossa pele sangrando mar...]
(RaiBlue)
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