Estrangeiro
Reverbera no silêncio meu grito Ninguém ouve a alma Na minha calma passeiam escorpiões A veia aberta pro mundo A revolução no pulso que sangra A ânsia que não dorme Um estranho no ninho ( que não protege) Hoje rasgo máscaras Amanhã visto personagens Entre a farsa e a faca O sangue que não estanca A fera enclausurada Na falta de identidade E a fome louca devorando as grades... (RaiBlue)