Thursday, August 25, 2011

Estrangeiro

Reverbera no silêncio meu grito
Ninguém ouve a alma
Na minha calma passeiam escorpiões  

A veia aberta pro mundo
A revolução no pulso que sangra
A ânsia que não dorme

Um estranho no ninho ( que não protege)
Hoje rasgo máscaras
Amanhã visto personagens

Entre a farsa e a faca
O sangue que não estanca
A fera enclausurada
 Na falta de identidade

E a fome louca devorando as grades...

(RaiBlue)

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