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Showing posts from April, 2010

Vulcão e ventania...

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Quando as almas se entendem antes dos corpos O amor se anuncia na poesia do invisível Que torna quase tangíveis as mãos Num verso livre algemando o desejo Na clausura rubra do coração... E é um se dar espontâneo Delírio esse amar tão oceânico Palavras desenhando o mar Cama feita para nos deitar Loucura ouvir tua voz assim de tão longe? Além da razão o amor se expande Apaga a linha que divide os hemisférios Mistério indecifrável que impregna na pele O calor que vem de teus versos Que deslizam em meu corpo como tuas mãos Em cada palavra adentras meus contornos Meus becos, meus medos A noite que se esconde no meu peito E sugas meus seios Como quem bebe estrelas E se embriaga do uni_verso nu Em meu corpo... (RaiBlue) * Versos ins_pirados nos 'Delírios' de um moço das estrelas....Alessandro Pierre....

De lírios e déjà vu...

Produção By RaiBlue

Saara que a_dor_mece entre a gente

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E nesse desviajar Que lança meu mar sobre os rochedos Aprendo a navegar minhas ondas No fundo de tudo há corais [eu sei pelo cheiro de tudo que é b_elo!] Ancoras teu silêncio no meu marulhar Sempre embalando essa distância Pois minha maresia é o teu vício [vi cio quando mergulhamos no escuro, eu vi!] E quando abres as janelas E fechas teus olhos Lambo teu corpo Feito praia desbravando continente E toda ressaca dos mares No meu verde mel indecente      Que de longe A noite inf (v)ernal do teu olhar  acende Como um poente de um Saara Que a_dor_mece entre a gente Abrindo as cortinas da madrugada Num cálice de oásis Nossas águas incandescentes... (RaiBlue)
   Das vielas da noite às virilhas  deslizamos com uma sede que não cede... (Raiblue)
Ext_raia o s[a]ol Da tempestade dos meus olhos Nem que sejam raios Das trovoadas da alma Relampejando sob as ondas da carne Quando o corpo todo é hibernação Madrugárida... Vem! Antes que o silêncio Enferruje o sentimento Na boca do estômago E tudo que sobre Seja a acidez da língua E as palavras cor_ro_[ídas] Sangrando nas mãos Que não souberam dizer Nem no papel nem na pele... Chegue e derreta minha Antártida E me beba em cubos de gelo Misturada à sua saliva [cachaça puríssima ou Antártica] Em sua boca todo iceberg é mar... (RaiBlue)
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Minhas idéias Tua aldeia Teia Tela Tê-lo Entre os meus [a] pelos Tato Tetas [De]leite Lamba Flamba Com o fogo te tua saliva Âmbar Teus olhos Meu [ex]poente [E]levado ao infinito Minto?Mito? Sé[men_te] Úmida Túnica sobre minha flora Te [des]platonizo Mordo tua carne [H] a Boca_age Na minha língua Cheia de dentes   Arranhando teu céu Quase [te] toco [A]Deus... (RaiBlue)

Al[cóolicas]...

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Os ruídos do escuro [Cor]roem a palidez Do [abs]trato O silêncio [ta]teia no corpo Suss[urros] No ventre da noite Fetais afetos Fatais desertos Trago fonemas No grito da contração dos segundos O tempo coa_gula Preso na angústia Que gota a gota Pinta versos cor de sangue Menstrua a ausência Expulsa da alma a mentira Al[cóolicas] distâncias [criando miragens] Que dançam no tango da carne Quintana tenta de[corar]o invisível Enquanto Bukowski morde minhas veias [feito o cão do amor] O vermelho verme vazio vaza Corta meus [im]pulsos Com os dentes afiados da realidade Não há [a]cor[dos Acordo [H]a[fogo] Na aurora Atrave[r]ssando Meu corpo Punhal do dia Arrancando a noite Do meu peito... [RaiBlue]
Há ta[n]to Quando teu olho Me despe E eu te visto Com minha nudez... (RaiBlue)