E nesse desviajar
Que lança meu mar sobre os rochedos
Aprendo a navegar minhas ondas
No fundo de tudo há corais
[eu sei pelo cheiro de tudo que é b_elo!]
Ancoras teu silêncio no meu marulhar
Sempre embalando essa distância
Pois minha maresia é o teu vício
[vi cio quando mergulhamos no escuro, eu vi!]
E quando abres as janelas
E fechas teus olhos
Lambo teu corpo
Feito praia desbravando continente
E toda ressaca dos mares
No meu verde mel indecente
Que de longe
A noite inf (v)ernal do teu olhar acende
Como um poente de um Saara
Que a_dor_mece entre a gente
Abrindo as cortinas da madrugada
Num cálice de oásis
Nossas águas incandescentes...
(RaiBlue)
No comments:
Post a Comment