Quando a noite devora a tarde
Há em mim um barco que se perde
Uma lua que dança e arde
Pelo Rio Vermelho da pele
E Salva_dor daqui é mais abstrata que Dali
Se dissolve no corpo toda prof(un)anidade
E os olhos se espantam com o sagrado
Que em harmonia samba com a carne
Se dissolve no corpo toda prof(un)anidade
E os olhos se espantam com o sagrado
Que em harmonia samba com a carne
E minha saia gira na ciranda das paisagens
Olhos rodopiam pelas minhas coxas à vontade
E a beleza se espraia nas ladeiras que invadem o mar
Batuque e marulho ritmizam este lugar de se encantar
Olhos rodopiam pelas minhas coxas à vontade
E a beleza se espraia nas ladeiras que invadem o mar
Batuque e marulho ritmizam este lugar de se encantar
E eu sambo até que o suor se torne oceano
E por cada canto do corpo ecoe um canto
Um santo abençoe a minha fome
De misturas, texturas e perfumes
E por cada canto do corpo ecoe um canto
Um santo abençoe a minha fome
De misturas, texturas e perfumes
Amores que me con_somem
Na cidade do eterno navegar...
Na cidade do eterno navegar...
(RaiBlue )
2 comments:
Raiblue em rio vermelho, olhos cor de mel e batom carmesim. Seu blog está colorido de poesia e vida.
Parabéns!
bjos
RaiBlue! Só mesmo tendo misturado ao sangue vermelho sal(vador;
areias, mares, ares e odores, para prestar-lhe homenagem tal.
Talvez ele responda:
- Sal(ve!) meu Rai(o) blue...
Pelo blog, por este Poema, por Salvador: Parabens!
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