Mais uma manhã para arriscar tigres
Que arranquem as farpas dos meus olhos
Arranhando as ilusões
Curando o nervo ótico
Tigres que pulem a cerca do silêncio
E façam-me enxergar por dentro dos ventos
Que cortem as miragens
Com a lâmina afiada da razão
O que ficar é raiz
No solo do meu peito...
O que se for é folha
Outonos em meu leito....
(Raiblue)
1 comment:
Muito bom o poema, de postura altiva, sem resignações gratuitas.
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