POR DENTRO DOS VENTOS...



Mais uma manhã para arriscar tigres

Que arranquem as farpas dos meus olhos

Arranhando as ilusões

Curando o nervo ótico

Tigres que pulem a cerca do silêncio

E façam-me enxergar por dentro dos ventos

Que cortem as miragens

Com a lâmina afiada da razão

O que ficar é raiz

No solo do meu peito...

O que se for é folha

Outonos em meu leito....

(Raiblue)


Comments

Marcos Pontes said…
Muito bom o poema, de postura altiva, sem resignações gratuitas.

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