Há uma ilha ancorada em minha pele
um vento que sopra entre os pelos uma saudade
apelos de mar contornando a carne
um cheiro que arrebenta (n)a minha paz
quem diz que tudo que do corpo vem é fugaz
não sabe do que o corpo cala
na calada de uma noite que não passa
na cor da minha boca lilás
é vicio
é viço
é sumo de prazer
é sumiço da razão
amor tatuado nos poros abertos para o mundo
Bach um prelúdio
imortal
quando num outro corpo
orquestra
é festa
é reza
ritual...
(RaiBlue, em 24.04.2014, Salvador-Ba)
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