Vou ilhar em teu Pacífico
Esquentar tuas águas silenciosas
Com o meu corpo em prosa
E a poesia dos meus abismos
Navegar é tão impreciso
Pro meu barco feito de papel (laminado)
Me corto a cada onda quando não estou contigo
Com um verso de Ginsberg entre a proa e o vento
Os dias sem teu mar morrem antes de nascer
Abortam o barco que chegaria nas areias alvas
Que roubei do tempo pra eternizar-me tua pasárgada
Vem ser meu idílio e meu etílico silêncio depois do amor
Rouba-me a sensatez e me embriaga
Traga em teu corpo todo mar de Sophia como estrada.
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(Rai Blue)
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* Imagem: Brooke Shaden.
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