Há tantos botequins em meu corpo
qualquer dia desses
pare pra tomar um drink
fique por uma noite
ou para sempre
o tempo embriagado nos confunde
meu bem
então vem
sem relógio
com pulso aberto
morrer de amor
( esse lúcido ébrio a beber as gotas
do álcool extraído de cada orifício )
depois
se deite sobre o meu delírio
e eu rio
te arrasto
para o círculo vicioso dos moinhos
guardado entre os (grandes) lábios.
.
(RaiBlue)
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