Aceno
Depois do arsênio
Vem o vinho
Do outono forrando o chão
Encontro-te numa folha do agora
(num tropeço do tempo na minha dúvida)
Não quero rasurar outra vez
Traduzo devagar tua linguagem
Deito-me em tuas entrelinhas e desmaio
Tardes de maio
em minha boca carmim
inaugurando tua pele
Lúbricos os corpos anoitecem
Agasalho-te em minha língua
Metáforas desenham paisagens
No cabaré que se abre
na noite de nós dois...
(RaiBlue)
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