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Showing posts from January, 2013

Linguística para um behaviorista

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Como Bebo Durmo Fodo Eu nem existo... (Só o que faço). O eu (sujeito elíptico?) é mais que inexistente. Só no discurso existo? Serei eu, um pronome político? Um pronome reto, subjetivo, mais que oblíquo. Subjetivo?! Intransitivo... Tudo transmito. Indefinido... Tudo defino. Interrogativo... Tudo explico. Possessivo! Sou a caixa preta de um avião caindo... (Paulo Marcelino)

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Porque não sou método, desespero Porque minha matéria-prima é a emoção Pátria composta de peito e epiderme Posso dançar um tango Sem nunca ter ouvido sequer Besame Mucho Ou aquele em Paris ( o último) Porque mais do que ouvir Importa-me a boca e sua textura A partitura do improviso no seu céu E o beijo não ensaiado Roubando-me certezas que algemavam os passos... Se energia ou massa Meu corpo vibra quando você passa Nem a física quântica Nem as viagens tântricas Explicariam a trama Desse desintegrar-se entregando-se à dança Entre hormônios e partículas Métrica mística Radiohead me agita There There No surprise Não há como ser suor Sem ser pele... (RaiBlue) http://letras.mus.br/radiohead/69216/traducao.html

Melado de Blue

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Gelatinosa manhã na boca teu beijo ainda me acorda há um incêndio por trás de toda paz silenciosa da janela a cidade azul cresce no meu verde espantado com tanta luz a cama desarrumada e as noites guardadas na pele Radiohead e o quarto se torna meu exílio nesse pós-moderno idílio e eu que sempre fui desgovernada democraticamente elejo-te rei do meu país entretanto cuidado exijo todos os meus direitos nesse império proclamado pelo prazer o amor? tece nosso tapete voa_dor inverte o chão leva-nos ateus à toa ao Deus que nos criou (enquanto o que criamos nos condena) a liberdade está na língua que não convicta experimenta novos dialetos lambendo a vida num beijo molhado melado de Blue... (RaiBlue)

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Caduc (ando) Improviso Cá dum canto Tanto espanto No pranto que chega sem aviso Vertigem sonora Cisco Instinto Ex  tinto O vinho que embriagava o vício O cio que inundava os ri(s)os da viagem... Em que via não vi Meus passos se perderem de mim? Onde estou agora Que tudo evapora Embaçando o espelho do tempo (Onde o teu templo pintado no meu corpo se apagou...) Como reerguer um traço Que feito traça Corrói o orgasmo Que ficou ali Num desvio sinuoso do desejo Sob a pele nua do amor... ?