Em mares sempre dantes navegados
bolinando naus e bocetas de tabaco
bebendo vinho, erguendo meu taco
estarei guapo marujo embriagado
salvando com a lanterna dos afogados
as sereias e damas com seus rendados
acochando-as nuas em pleno mar
entesourando-lhes de pernas para o ar
enfiarei meu gládio nas suas entranhas
como singra minha quilha as entranhas do mar
e altaneira e bela será testemunha
lua cheia, plena e tranquila de manhas.
prateada, tão bela, alva senhora em doce luar
e gozo e te arranho toda à unha...
bolinando naus e bocetas de tabaco
bebendo vinho, erguendo meu taco
estarei guapo marujo embriagado
salvando com a lanterna dos afogados
as sereias e damas com seus rendados
acochando-as nuas em pleno mar
entesourando-lhes de pernas para o ar
enfiarei meu gládio nas suas entranhas
como singra minha quilha as entranhas do mar
e altaneira e bela será testemunha
lua cheia, plena e tranquila de manhas.
prateada, tão bela, alva senhora em doce luar
e gozo e te arranho toda à unha...
(Sérgio Bezerra)
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