I
O tempo desbotado
Na lente embaçada do olho
Na pele a casca enrugada da vida
A casa demolida do corpo
 
II
A  noite me corta
foice afiada funda
na aorta


III
Uma manhã
Na cordilheira do teu corpo
Depois
Um ant_ártico  silêncio...


IV 
Vista-me com a pele
Da tua língua
E despirei tua poesia
Ao dente...



(RaiBlue)

Comments

nydia bonetti said…
Saudades da tua poesia, Rai! Afiadíssima, como sempre. Beijoos.

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