O perfume é um eco da tua carne
No silêncio da minha
Há fome no cheiro
Vontade de morder o tempo
Até sangrar a pele das horas
[os pelos no lençol da noite que não dorme]
Abortar os dias e voltar ao que nunca morreu
[canibal a saudade me come no meio da ruatocaia acesa meu afluente em febre]
Não estar [sendo] dói
Ainda que a dor goze [de] em mim
De vez em quando
E eu até goste...
Um tédio esse Tejo que corre na distância
Gaza das minhas guerras
Sádico rio do amor
[é quase um Sena a cena do meu gozo
acenando na esquina
do escuro que nunca finda]
Miragem suicida
Sua lã_mina entre os lábios
Corta-me as estrelas
Não tece o céu que sonhei...
E a boca ainda úmida de lume
[rastros das luas que gozei]
A_dor_mece com teu nome na saliva...
(RaiBlue)
No silêncio da minha
Há fome no cheiro
Vontade de morder o tempo
Até sangrar a pele das horas
[os pelos no lençol da noite que não dorme]
Abortar os dias e voltar ao que nunca morreu
[canibal a saudade me come no meio da rua
Não estar [sendo] dói
Ainda que a dor goze [de] em mim
De vez em quando
E eu até goste...
Um tédio esse Tejo que corre na distância
Gaza das minhas guerras
Sádico rio do amor
[é quase um Sena a cena do meu gozo
acenando na esquina
do escuro que nunca finda]
Miragem suicida
Sua lã_mina entre os lábios
Corta-me as estrelas
Não tece o céu que sonhei...
E a boca ainda úmida de lume
[rastros das luas que gozei]
A_dor_mece com teu nome na saliva...
(RaiBlue)
No comments:
Post a Comment