A lua desde a rua
Vinha incitando meu pensamento
Re(x)citava o céu de dentro
Róseo paladar na língua lúbrica de lume
Clarão que faz brilhar a natureza
Reza dos astros no templo de Gaia
Contorno luminoso lá do morro de saudades
A mergulhar no mar
Como um olho náufrago a chorar
Sobre a pele suada da cidade
Nossas tardes perdidas no frio da noite
No fio de silêncio que alinhava o desejo
No manto calmo das águas
No breve fim do instante de hora
O escuro ferve e evapora
Livres trovas que o pensamento distrai
Prenúncio de aurora lilás
O refrão da brisa
Leve melodia levando a alma além
Todos os nossos dias nas claras claves
De sol do meio-dia
No meio-fio da vida
Que arde...
(Samuel Luciano Assunção & RaiBlue)
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