Me venhas Que eu te vinho Há vermelho Sob os - 40º Desse inv(f)erno... ((RaiBlue) visualizar o recado inteiro recolher recado Responder
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Showing posts from June, 2010
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Sugava o azul entre o inverno derramado pelos céus. Estava em outra estação, onde tocavam as ondas do seu corpo, e o marulho de sua alma ampliava o calor de dentro, no pleno frio de junho... Seus olhos eram uma ciranda, no seu jeito de corpo capoeira, gingando como quem nasce já sabendo da poesia que rodopia no chão, no barro, nos pés descalços da vida. Suas duas luas negras giravam por todo en_canto das horas fugidias de um tempo que não pertencia a lugar algum... Nasceu daquele mar que invadia suas veias. Havia araúnas e peixes, o ar e a água eram matérias do seu sangue e impulsionavam o coração a bombear a vida que insistia a ser maior que sua vontade. Explodiu de dentro daquelas águas, e do ventre do oceano emergiu, Netuno entre ninfas e delfins...E as espumas fizeram-se manto para sua passagem... e quando pisou a terra firme, levou consigo as ondas e as asas,e aplacou todas as guerras com suas guelras, naturais espadas do guerreiro do mar de Aruanda... (RaiBlue)
Claves de sol do meio-dia...
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A lua desde a rua Vinha incitando meu pensamento Re(x)citava o céu de dentro Róseo paladar na língua lúbrica de lume Clarão que faz brilhar a natureza Reza dos astros no templo de Gaia Contorno luminoso lá do morro de saudades A mergulhar no mar Como um olho náufrago a chorar Sobre a pele suada da cidade Nossas tardes perdidas no frio da noite No fio de silêncio que alinhava o desejo No manto calmo das águas No breve fim do instante de hora O escuro ferve e evapora Livres trovas que o pensamento distrai Prenúncio de aurora lilás O refrão da brisa Leve melodia levando a alma além Todos os nossos dias nas claras claves De sol do meio-dia No meio-fio da vida Que arde... (Samuel Luciano Assunção & RaiBlue)
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...por trás dessa distância, existem corpos entrelaçados, um jeito rimbaudiano de amar, porque somos das ruas...das madrugadas que tatuam na carne a poesia ácida desse amor que nunca chega, porque pertence ao mundo...e se divide com o mais nobre vagabundo, flâneuramor...esse jorrar-se sem medir o fundo, pois não (h)á_ fundo no corpo que é sempre passagem... A alma? É a paisagem das viagens das mãos pelos contornos da cidade que nos despe... aconchega...entontece os sentidos malditos das palavras que passeiam em silêncio pelos olhos extasiados, espantados com a clareza do escuro, ...como a língua dentro do beijo a descobrir caminhos no roçar dos lúbricos segredos que a boca guarda, como concha no mar da saliva... E todo o meu musgo brinca na noite dos teus olhos , como se a terra virasse de cabeça para baixo, derramando meu mar sobre o teu noturno céu de sempre... (RaiBlue)