Sunday, March 21, 2010

Na boca, infernos gregorianos!


As glandes do mundo retendo o prazer
As grades nos olhos
O grito no refluxo de restos
Algemas nos gestos
A nudez que liberta
Castigada por um céu que não protege...

Um  a_Deus em cada esquina
Temp[l]os que convertem o Super Homem
A um cordeiro destinado ao banquete dos leões

E Platão adormecido na liturgia da ignorância...

Mas a p[r]o[f]ética rasteja entre as frestas da alma
A língua que mata também salva!
Não me amordacem
Há um D[eus] sem temp[l]o que habita minha boca
[infernos gregorianos de minha alma barroca]

(RaiBlue)

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