Sunday, February 07, 2010

Da miragem, um mirante...


En_costas nuas
A noite serpent_ teia ilhas
O crime...a carne...a bala perdida

O descrente bebe a realidade
E tomba em seus pedaços
Refletidos no copo
Estilhaços de corpo bóiam

[Haverá ainda uma alma?]

Embriagada a lucidez
O homem
Estranha-se
Entranha-se
E em transe
Bebe goles de ilusão

E na boca de uma mulher
[Tão estrangeira quanto ele]
Jorra os rios do seu interior...

Ala[r]gados no invisível que trança o destino

Agora são dois barcos costurando o mar
No sertão de cada um

Da secura dos olhos brotam oásis
Da miragem, um mirante ...

(RaiBlue)

1 comment:

Cláudia Campello said...

porque te ler me... apraz!

bjsssss;