Tuesday, January 19, 2010

O sempre que nunca dorme




Atr(avesso) o oceano
Como se mergulhasse por dentro
E no fundo de mim re_ pousasse o sempre que nunca dorme
Ainda que as águas sejam efêmeras
E nas correntezas a vida (ávida ) muitas vezes vá e não volte...


Por mais que minha boca diga não
Quando a razão mastiga o instinto
Meu corpo todo ecoa o que sob a pele sussurra
[ por onde tua língua_serpente em  silêncio desliza]

E a maçã no escuro que nos separa cintila

E toda distância recua
Por essas ruas
Onde minhas veias [mar vermelho]
São tuas vias
[sem saída]

 E tu rio nem vias o teu destino
Ser_ tão_ mar nos meus arteri_ais caminhos

Misturados não há como evitar
A transfusão de  a_ mar

 Do_ar  renascemos...


(RaiBlue)

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