Monday, November 02, 2009

Minha Gaza bombardeada



Há uma guerra
Na faixa que me separa de mim
Gaza bombardeada
Em meu subterrâneo  [a]mar

Hemorrágica febre
Veia aberta e fome faústica!!
[E a navalha de tua boca na minha jugular]
Para além do bem e do mal
Falta-me alma!
Ex_tinto vinho que bebi em tua língua 
Sangrei e singrei no vermelho meio-dia
Fingindo ser minha
Quando de mim já me perdia...

Como voltar de um lugar que inventei, me diz?!

Rasguei o raso das superfícies
Engoli as vazantes do destino
E me fiz correnteza em teu sangue
Vi no rosto do invisível
O estampado equívoco
Um míssil no fim do túnel
Invoquei  Nostradamus
E nenhuma premonição
                     Só a munição  do que escrevi  [ou estava escrito]

[A giz?]

(Raiblue)

1 comment:

ruas e avenidas said...

Na noite do crepúsculo
o Vampiro chegará com a água benta.
Então serão tanto cantares,
tantos dançares
e todo sonho será jovem.
A loba se guardará,
porque o sol não pode
viver junto da lua.