"Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
— O que eu vejo é o beco."
(Manoel Bandeira)
Haitis em ti
Em mim Brasis
Em nós a mesma fome
De um verso nu e nômade
A pintar no teu corpo
Todo rio que sorvo...
[E me absolvo de todas as guerras
na utopia de um dia de paz em nossos golfos]
Nas cores do teu nome
Bandeira e todos os becos
E os pulos dos beijos em brasa
Felinos relampejos!
Em tua boca Tequila
E a sede das ressacas
Das noites em tua carne...
[E eu pagunizando em teu fôlego
fogueira para o meu feitiço torto]
Na aquarela da língua Tarcila
Antropofágica cena
Sina de coração tupiniquim
Seixos-sexos-sangue e sopro
A vida explodindo (ainda que severina)
Na contração do ventre
Contra toda (de)cadência
Do que não pulsa e se vende
Ao pudor demente dos homens!
(Raiblue)
Em 05 de outubro de 2009.
— O que eu vejo é o beco."
(Manoel Bandeira)
Haitis em ti
Em mim Brasis
Em nós a mesma fome
De um verso nu e nômade
A pintar no teu corpo
Todo rio que sorvo...
[E me absolvo de todas as guerras
na utopia de um dia de paz em nossos golfos]
Nas cores do teu nome
Bandeira e todos os becos
E os pulos dos beijos em brasa
Felinos relampejos!
Em tua boca Tequila
E a sede das ressacas
Das noites em tua carne...
[E eu pagunizando em teu fôlego
fogueira para o meu feitiço torto]
Na aquarela da língua Tarcila
Antropofágica cena
Sina de coração tupiniquim
Seixos-sexos-sangue e sopro
A vida explodindo (ainda que severina)
Na contração do ventre
Contra toda (de)cadência
Do que não pulsa e se vende
Ao pudor demente dos homens!
(Raiblue)
Em 05 de outubro de 2009.
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