Uma tarde cor de Frida Kahlo
Melancólico mormaço
No aço desse fio de memória
Tudo que me carece
É cárcere...masmorra
Cancro que não sara
Saara que cobre o mar...
Estéril desordem
Estéreo eco de um futuro pretérito
Que agora cheira a éter...
[Mas nada esteriliza teu beijo em meus mamilos
Nascente de_leite Nilo que nunca seca]
Etéreo exílio
'Tua ausência assimilada'
Colapso do tempo
De homens (re)partidos
[Que ética rege o que grita por dentro ?]
Tudo (as)sombra
Tudo sobras
Abortados (a)fetos
Tudo arranha [meu céu]
Nada transpira
Etílico [silên]cio
Chovo sobre o deserto da noite
E tua boca vem no dorso da lua
Marrakech a mil milhas de mim...
(Raiblue)
Em 11 de outubro de 2009
Melancólico mormaço
No aço desse fio de memória
Tudo que me carece
É cárcere...masmorra
Cancro que não sara
Saara que cobre o mar...
Estéril desordem
Estéreo eco de um futuro pretérito
Que agora cheira a éter...
[Mas nada esteriliza teu beijo em meus mamilos
Nascente de_leite Nilo que nunca seca]
Etéreo exílio
'Tua ausência assimilada'
Colapso do tempo
De homens (re)partidos
[Que ética rege o que grita por dentro ?]
Tudo (as)sombra
Tudo sobras
Abortados (a)fetos
Tudo arranha [meu céu]
Nada transpira
Etílico [silên]cio
Chovo sobre o deserto da noite
E tua boca vem no dorso da lua
Marrakech a mil milhas de mim...
(Raiblue)
Em 11 de outubro de 2009
1 comment:
Rai:
Belíssimos versos, com teu estilo , tão próprio ...
Gostei do (silen)_cio
Perfeito para definir o
estéril ...
Beijo e te espero no meu Blog
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