Wednesday, June 03, 2009

Tumultos subcutâneos



Lanço na noite minha âncora
No fundo do escuro
Um resíduo de crepúsculo e o pulo
Músculos con_traídos
Espasmos rubros
Minúsculos trilhos de viagens abortadas
Silêncios enxertando a pele alva [ sem luas]
De um ser estranho...

Tumultos subcutâneos
Crescem amordaçados
Luta D(eus) no meu ser profano-sagrado
A inquisição no corpo em chamas
A purificação no pensamento [sem amarras]
Quando o sonho clama as núpcias do sentimento
Que ronda a carne...

Tudo arde e tudo é tarde
A lua do amor se enche
Na impossibilidade...

(Raiblue)

1 comment:

Beatriz said...

Sempre em chamas esse corpo poético!
que coisa, moça! ;))