O felino silêncio
Arranha a púrpura hora
A casa flutua
Sobre as marés da alma
Nada acalma a febre
O corpo tece a teia da noite
Luminárias são olhos
Serpentes a deslizar sobre a carne
Tua voz, foz dos meus rios
Chega como se sempre estivesse
Parte como se nunca tivesse ido
Tatua na pele um sol de gemidos
Quase não chove nas ruas que invento ...
Parada sobre as horas
Sou a lua marcando os ciclos
Num quarto crescente, sonho
Três quartos, sangro veneno
Dante-círculos-cíclicos
Nadadenovo, tudoutroantigo
Máscaras-medos-mitos
Demônios a sussurrar moinhos
A levantar Berlins no espírito
Nos muros, as grades e o grito...
Sobrevivo-me-te!
Pinto meu sol nas janelas do tormento...
(Raiblue)
Às 15h45min , em 17 de maio de 2009
No comments:
Post a Comment