Hoje o meu blues
Rasga o presente
Invade o passado
Tudo que em mim
Sobrevive
Rasga o presente
Invade o passado
Tudo que em mim
Sobrevive
Velhos poetas
Poesias eternas!
No Rimbaud
Intensidade da carne
Exposta à lama!
Místico selvagem
Que me acompanha...
De Baudelaire
A serpente que dança
Conduz a mente
No bordel dos sentidos
Mais ardidos!
Quando chovo
Sou Clariceana
De corpo inteiro
Mergulho sem volta
Eus traiçoeiros...
Maiakovskianas
Revoluções silenciosas
Buscando Pessoa
Dividida entre tantas
Outras que me habitam...
Sou só...
Eu e os poetas
Que me agitam
Submersa nas águas
Interiores moinhos
São eles Bandeira
Meu grito de desordem
De mão dadas vamos
Drummondiandando
Entre as pedras do caminho...
E o blues
Cortando os pulsos
Da noite....
Sangrando os versos
Que não estancam...
Verborragia.!!
Sílabas arranham as cordas
Desafinam as estrelas
Adormeço no silêncio
Vermelho
Sozinha...
Desafinam as estrelas
Adormeço no silêncio
Vermelho
Sozinha...
(Raiblue)
1 comment:
"...Sílabas arranham as cordas
Desafinam as estrelas
Adormeço no silêncio
Vermelho
Sozinha...
(Raiblue).."
Penso Rai que n estás sozinha, vc tem tanta companhia... não só dos poetas, mas de sua ppia cabeça borbulhando estrelas. Tem livros, discos, sua companhia e tem juro um admirador fiel, esse seu amigo esquisito porem amigo que vê em vc um talento nato, saboroso e culto.
Enquanto existem desertos de lama por aí, aqui vemos uma Blue star.
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