Labirinteando...











Labirinto-me
Não quero mais
Me encontrar
Cansei de tudo
Da minha carne
Destemperada
Da minha alma
Congelada
Da minha história
Apenas narrada
Numa terceira
Pessoa qualquer
Cansei dos sussurros
Noturnos do meu peito
E do canto das chuvas
Do meu coração
Inundei-me
E fui levada
Pelas águas de mim
Para as terras
Do sem fim
Que sou eu...
Um quase tudo
Um quase nada
Uma quase alma...

[ Raiblue ]

Comments

Amanda Julieta said…
Puxa, eu estava tão crente que tinha comentado aqui...
Bem, uma coisa você já sabe: sou sua fã de carteirinha.
Outra coisa, você precisa saber: sua poesia me deixa ensolarada...
Que quase alma, menina! Você é um raiozinho de sol - pra ser raiozinho de sol, tem que ter plenitude. Raiozinho que alumia minha vida.
Cheiros!
Anonymous said…
Adoro poemas assim. Deixam sempre algo a mais para se descobrir, para suspirar, para sentir e respirar.
To sentindo sua falta no meu blog.
Um beijoooooo
Luciano
Gustavo Adonias said…
Labirintos, recantos, recintos...lugares de nós mesmos...que nos escondem...tudo que nos revela na verdade nos esconde...revelar algo é esconder outra coisa...é assim que acontece...até a lua tem seu lado escuro...muitas vezes não sabemos como é nossa alma...será que saber é algo possível quando se trata de alma? Saber é pensar...pensar nem sempre revela...pensar as vezes só esconde..."Alma, deixa eu ver sua alma, a epiderme da alma, superfície...".

Poesia que nos faz pensar em quanto não sabemos de nós mesmos....Boa pra refletir....

Beijos com carinho....

Popular posts from this blog

NOS BECOS COM BACO