Dualidades...



















Às vezes ser é demais
Um excesso que me angustia
Sou múltipla,sou vazia

São tantos os caminhos
Parto e me reparto,sem sapatos, vôo
Além do horizonte,um novo parto

A cada morte,nasço mais forte
Por pura teimosia e loucura
Mas a melancolia dos poetas perdura

Pela noite adentro
Entre lágrimas,o sentimento escorre
Lua cheia esvaziando seu lamento

E quando finda a madrugada
Avisto o sol da nova estrada
Que se abre para mais uma jornada

Morte e renascimento
Alma eterna navegando pelo espaço
Oposições que se entrelaçam

Raiblue

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