Madrugada
A noite invade-me como um rio
Que segue seu curso sem saber
Onde irá desaguar ,sozinho
Prenúncio de madrugadas
Ruas desertas e cheias de sonhos
Vôo na escuridão como uma águia
Sinto-me deusa desse imenso tudo
Que está contido na cidade silenciosa
Daria para fazer uma prosa
Não sei se cor-de-rosa ou cinza
Individual ou coletiva
Se ficção ou verídica
Sobrevoando esse rio
Avisto um mar de idéias
Lanço-me nessa odisséia
Sem críticos, sem platéia
A imaginação como rainha
Vou tecendo novos dias
Raiblue
Em 15.08.06
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