O corpo essa muda que muda o tempo todo não se afaste tanto quando vier já serei outro a cama é a mesma mas a dama não está mais presa ao fantasma que algemava suas mãos (desaprendeu que dor é gozo) não sou mais o rosto do seu porta-retrato sou um nu artístico exposto como um ato político um grito um íntimo sussurro no meio da tarde sou qualquer coisa que invade vadia poesia perambulando nua por toda rua de sinais abertos quero meu verso nas bocas traficado trancafiado (em outra língua) vendo fiado meu poema (concreto) hoje eu quero escrever a quatro mãos nos becos com Baco e o meu sapato vermelho (pisando em você). . (RaiBlue) . Art by: Vania Yanusic
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Amor vc,viu?bjs
bjs do seu grande amor LILINHA
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