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Showing posts from January, 2012

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De argila a vida esculpida Por tuas mãos nas minhas terras Aquarela-quimera-alquímica No colorido das minhas esquinas Quitandas, quermesses, quimbanda    Ciranda êêê ciranda ááá Vem pro meu canavial Extrai meu álcool natural Alecrim dourado no meu corpo perfumado Arlequim do meu carnaval Bem-me-quer ,vem me dizer Guardei a margarida pra você Vem beber o mar Na minha pele há Itapoãs Pra todas as tardes de janeiro Espera as águas de março chegar Se aquecendo no meu sol Deixa o sal conservar a carne fresca É doce morrer nesse mar É dose viver sem amar Amar no mar Há mar no amar... (RaiBlue)

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  O que desejo é luz [de velas] Caravelas con[fundindo] o azul Janelas amarelas sorrindo pro sol Sal do corpo temperando a manhã Silêncio solar sussurrando calor Cio das ondas Mar penetrando rio E o gozo macio Da vida jorrando vadia Pelos poros do dia... (RaiBlue)
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De azul eu pinto a seda deste dia pleno Você meu primeiro trago Meu zên(ite) e meu barato Algazarra de ventos a soprar dezembro... Nalgum lugar do tempo das ondas Meu porto (inseguro) te espera Tua praia se espraia em minhas terras Em nosso silêncio sussurram conchas Angra Miçangas O tambor do Pelô Na batida do teu samba Bamba A corda do tempo balança Acorda menino do Rio Que a vida é pura correnteza Calejados os pés Dos erros das retas Tropeçam nas curvas do destino Arrancam da pedra o caminho E vão Não em vão Cosendo as pontas do (a) mar Rede tecida devagarzinho No linho que juntou As linhas de nossas mãos... RaiBlue, em 18 de dezembro de 2011, às 00:40h (Para Sam..., amor meu...)

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Aceso o acesso até cessar a noite que vem dos teus olhos meteoros turbulentos horus do meu templo vento soprando velas fogos de artifício céus de dezembro os corpos a(s)cendendo dois mil e doses desse ab_sinto embriagando as horas ala(r)gando o momento que bebes na taça abaixo do meu  umbigo... (RaiBlue)

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Inflável sentimento Nas asas bêbadas de um sonho Perdendo altitude na longitude de nós... O nó se desfazendo na queda O quarto dos infernos à minha espera Falanges de enganos O diabo arrotando vitória Como não vi a cratera de suas palavras No meu estômago? Como não vi que a lava não vinha da carne? Uma viagem insólita pra lugar nenhum (e eu sonhando um horizonte nu ) A vertigem do nada me toma Nenhum prozac pra minha prosa Quero as palavras no mais escuro de mim Tudo (i)mu(n)do Nada muda no mundo O amor é uma faca em carmim... (RaiBlue)