Como se a gente conseguisse controlar o fogo, quando a carne é pura brasa...Foi só um carnaval que passou...A fantasia cabia bem no corpo, no copo...A imaginação sempre foi mais quente do que a realidade...Sim, houve um prenúncio de qualquer coisa...mas o vôo foi muito mais meu com essa mania de ser pássaro...e fazer ninho por todo (en)canto...Não sei se foi coisa de poetas(fingindo ‘sentir’ ou ‘não sentir’) ...Ou uma coisa que fazia a cicatriz de outrora reviver...como que um aviso...e nem o vinho permitiu a viagem...mesmo assim, aconteceu uma cumplicidade de silêncios que contava-nos como éramos parecidos , muito além do signo:nos medos, nos vícios, nas dúvidas, nos tormentos...e nessa tristeza grudado atrás dos dentes, amarelando o sorriso... Não poderia ter sido porque não era...Talvez, por um segundo perdido naquele fim de tarde em que nossos olhos se tocavam sob o céu forrado de palmeiras(nossa primeira foto), fosse... Sem pensar, talvez sentíssemos....mas poeta é bicho doid...
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Há um Iraque no umbigo dos estados desunidos
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Cortar os pulsos do tempo Explodir o relógio da história Big-bang manchando o céu O C(i)elo de Deus dantesco chora A porta do inferno é aqui e agora Há um Iraque no umbigo Dos estados desunidos Um míssil no olho Dos deuses de carne e osso E um evangelho da Matrix Guiando o silêncio da língua Amputada do bicho-homem Morder a vida é o que lhe resta Arrancar a pele dessa desordem Cuspir suas farpas e penetrar seu útero E num átimo de luz no escuro da alma Jorrar o sêmen de um novo mundo Fertilizar o absurdo como salvação! RaiBlue