Não tenho um número exato de homem Gosto do que não é medido Daquilo que não tem margem E transborda no meu pensamento Ele é assim Não cabe em nenhuma fôrma Porque o que tenho dele são sensações O que ele faz com os meus sentidos... Esse homem é um vício Chega a qualquer hora Sem compromisso E explora meu território, seu paraíso Coloniza minha ilha Habita meu corpo e meus sonhos Sabe dos meus hábitos Do meu sexo depravado Ele não tem rosto Tem apenas cheiro e gosto E como boa fêmea Sinto no vento sua presença Rastro perfumado de macho Que trago e me embriago Sempre pronto pro ataque Sua presa sou , nesse combate Inconstantes e intensos Incontroláveis como o vento Samurais se reencontrando Na eternidade do momento... (Raiblue)