Posts

Showing posts from October, 2006

Olho do céu...

Image
Hórus,olho de Rá Olho do sol Ouro de todos No alto, a lua Olho do céu Prata do mundo Alma do universo Janela aberta Outra dimensão Quieta Observa tudo Prateia os caminhos Os arranha-céus E submundos É de todos Do ser mais nobre Ao mais vagabundo É prata no beco mais sujo Surrealismo profundo... { Raiblue }

Raizando...

Rai de ser Rai é ramo de flor Rai é rio em fim Rai , festa no interior Rai de raio de trovão Rai , meu canteiro Me rega de emoção Rai é assim Azul, Rai blue Vento que passa Em mim Rai cativante Rai tudo isso Rai assim Rai de coração Rai pra mim Rai do meu sonho Rai amor Amor que raia Em mim... {Gustavo Adonias}

Pão-poesia

Image
Repousa teu sexo Na concha da minha mão Pérola-lua,tesão Deixa meus dedos Te abrirem o céu Viaja para o infinito Sou seu abrigo Seu paradisíaco inferno Vem,se deita comigo Vamos aproveitar o fogo E transformar a chama em sol Me experimenta frente e verso Atravessa meu corpo inteiro Tudo é sangue,saliva e suor Nascer do sol sob o lençol Tenda de orgias Em plena luz do dia Café da manhã Pão-poesia.... [Raiblue]

Passarando...

Sonhos,metas Metáforas Todos os dias Tento diluir A vida em poesias Ávida de luas Cada letra Uma gota Um gole Vinho,afrodisíaco Afrodite,Eros A palavra me flecha Me arremessa Contra o infinito Sou sua presa Mais libertina Ela me beija Diariamente A toda hora Seu toque me arrepia Provoca os sentidos E pensamentos Tormento e fantasia A palavra é o meu avesso Onde habita minh'alma Verso que me aguarda Meu anjo da guarda E minha serpente Em suas entrelinhas Grito ,tremo e adormeço Meu esconderijo mais perfeito Pássaro que abre as portas De um céu secreto Passagem para o sem fim Palavra-chave Sou eu ,enfim... Raiblue

Reversos...

Image
Pouso no verso nas entrelinhas o ontem viaja comigo decolo sem destino tendo como bússola a estrela Dalva e os sentimentos vôo nas asas de um poema por pura cisma ou sina tudo é além-mar... mas quando escorrego de uma linha e um verso não consigo encontrar sou chão partido poço sem fundo sem pista para pousar desintegro-me tudo é pó poeira de mim que o vento leva vago, vagão, ventania vão meus dias vazios vãos sem poesia... Raiblue
I Remoto controle a vida em minhas mãos derrama-se II Uma epopéia de grandes naufrágios meus amores bárbaros III Sob a mesa encontros devassos pra suas mãos me abro IV Seu olhar molha o meu sexo magnético V Vinho,vodka,velas vento soprando a favor alto-mar VI Saliva-me minha flor,molhada, se abre primavera em mim VII Filosofal no meio do caminho uma pedra tropeço em mim VIII Asfalto brota uma flor insiste o setembro IX Numa folha a vida escorre entre linhas no vento,voa X Sou um mistério entre o céu e a terra filosofe-me Raiblue