POEMARÉS

Entre um ato e outro nossa bocas se encontram e o mundo fica mudo nada é absurdo neste momento todas as línguas se entendem e a tudo consentem num movimento criativo sem tempo nem destino apenas o vento a nos conduzir sem palavras tudo é dito sem tradução apenas sentido... Raiblue Em 24.07.06

[Na fotografia-Chico e Vanessa da Mata,maravilhosos! ] A Força Que Nunca Seca [Chico César/Vanessa da Mata] Já se pode ver ao longe A senhora com a lata na cabeça Equilibrando a lata vesga Mais do que o corpo dita Que faz o equilíbrio cego A lata não mostra O corpo que entorta Pra lata ficar reta Pra cada braço uma força De força não geme uma nota A lata só cerca, não leva A água na estrada morta E a força que nunca seca Pra água que é tão pouca Respeitem Meus Cabelos, Brancos (Chico César ) Respeitem meus cabelos, brancos Chegou a hora de falar Vamos ser francos Pois quando um preto fala O branco cala ou deixa a sala Com veludo nos tamancos Cabelo veio da áfrica Junto com meus santos Benguelas, zulus, gêgesRebolos, bundos, bantos Batuques, toques, mandingas Danças, tranças, cantos Respeitem meus cabelos, brancos Se eu quero pixaim, deixa Se eu quero enrolar, deixa Se eu quero colorir, deixa Se eu quero assanhar, deixa Deixa, deixa a madeixa balançar Pétala por Pétala (Chico César / Va...

BE HAPPY!! Uma linda semana a todos! Boa viagem!!! bjkarinhos

Cupido by Maria Rita Eu vi quando você me viu Seus olhos pousaram nos meus Num arrepio sutil Eu vi... pois é, eu reparei Você me tirou pra dançar Sem nunca sair do lugar Sem botar os pés no chão Sem música pra acompanhar Foi só por um segundo Todo o tempo do mundo E o mundo todo se perdeu Eu vi quando você me viu Seus olhos buscaram nos meus O mesmo pecado febril Eu vi... pois é, eu reparei Você me tirou todo o ar Pra que eu pudesse respirar Eu sei que ninguém percebeu Foi só você e euFoi só por um segundo Todo o tempo do mundo E o mundo todo se perdeu (2x) Ficou só você eu eu Quando você me viu...

Ilustração:Raul Faccio Técnica: desenho com café Guerra estúpida Sonho impossível O míssil do desamor Gerando destruição e dor Busca-se a paz Num mundo de desiguais Pura contradição Impera na nação Tempos modernos Hábitos antigos A violência se alastra Todos correm perigo A máquina domina O homem se desumaniza Tudo é poeira e cinzas Haverá uma saída? Será este o sentido da vida Ou uma vida sem sentido? Estará tudo perdido? Onde encontrar o paraíso? Raiblue Em 19.07 06

Ilustração: Raul Faccio Técnica:desenho com café Guerras estúpidas Sonhos impossíveis O míssil do desamor Gerando destruição e dor Escravo da máquina O homem se desumaniza A violência se alastra Tudo é poeira e cinza Busca-se a paz Num mundo de desiguais Louca contradição Impera em toda nação Tempos modernos Tão antigos Mudança de século Mesmos sentimentos... Raiblue Em 19.07.06 Parabéns ,meu amigo,Raul,lindo trabalho!!beijos ,com carinho...

Seus olhos,meu norte se não os vejo desnorteada fico sem abrigo sem destino Dias vazios noites sem lua minha alma nua flutua nesse abismo à sua procura Fecho meus olhos e ouço sua voz me tocar tem um tom que é só seu não ouço em nenhum outro lugar despertando todos os meus "eus" me encanta, me faz amar... Raiblue Em 10.07.06 Uma ótima semana, galera! Bem colorida!! bjkarinhos...

Entre uma linha e outra as palavras dançam haikaneando... Raiblue Em 05.07.06

I Faz sol Só não faz sentido tudo isso Fico só II Tudo dorme Só eu e meus pensamentos acesos Noite enorme III Mistério Fósforos no céu a rabiscar destinos Cometas IV Madrugada Diante de ti, minha voz se cala O corpo fala V Reflexo O espelho de mim Quem sou? VI Os olhos, janelas Recanto sagrado, tudo se é revelado Alma VII Eu, sol Você , lua eterna Eclipse VIII Outono Tento escrever numa folha em branco Mas sou inverno IX Lua cheia Noite imensa Eu,vazia XII Pessoas silenciosas palavras pulam dos olhos clandestinas XIII Ele te olha de lado da esquina, você o olha entre um e outro, passos apenas... XIV Excitante, Penetrante Hesitante, Inconstante Seu olhar no meu,sou seu... XV Te vejo Meu coração sorri Relampejo XVI Seus olhos Nos meus olhos Eternidade XVII Sussurros Voz no ouvido Saudades XVIII Leio mensagens Nas entrelinhas do seu olhar Miragem? XIX Lá adiante, numa janela uma esperança repousa, atrás dela só não vai quem já morreu XX A palavra me invade bebo-a como a um vinho antigo e...